É mesmo tão difícil?

Hoje não vou falar sobre sentimentos, moda ou música. Hoje vou falar sobre um assunto que combina sim com esse layout todo fofinho, um assunto que combina com todo mundo, um assunto que deveria ser mais discutido. E para isso eu te peço: Não deixe de ler esse texto.

A Natureza. NA-TU-RE-ZA. Qual a sua relação com ela? Quantas vezes na sua vida você já vez alguma coisa por ela? Talvez você se impressione ao pensar que não, nós não fazemos o que deveríamos fazer pela natureza, que na verdade estamos tão preocupados com qualquer outra coisa que nós estamos pouco se lixando para o meio-ambiente.

Nós (todos nós, mesmo) podemos passar horas e horas assistindo documentários e campanhas falando para mudarmos nossos hábitos que assim vai ajudar o planeta, talz, talz, talz... E infelizmente nós NÃO vamos mudar nossos hábitos.

Por quê é tão difícil economizar água ou jogar o papel no lixo? Porque nós estamos pouco se lixando para o meio-ambiente! Porque nós não pensamos no futuro! Somos tão imprudentes que nem sequer ligamos se o papel que a gente jogou na rua vai ou não prejudicar alguém. Porque quando alguém fala para desligarmos as luzes sempre que puder, nós reviramos os olhos, não ligamos e continuamos nossa vida. Nós realmente estamos pouco se lixando para o meio-ambiente.

Por quê você sente que um empresário é melhor e mais esperto que um ambientalista que cultiva ideias que ajudam o meio-ambiente? Quando o planeta estiver em estado calamitoso suficiente para que ninguém consiga respirar ou quando a água não chegar mais as nossas torneiras, todos nós vamos perceber que dinheiro nenhum serve para beber.

Mas é claro que isso não vai acontecer, Thereza! Já aconteceu! A crise hidrica em São Paulo é um exemplo nitído de que pode e vai acontecer se ninguém acordar e parar de poluir e de acabar com a natureza!

Você está mesmo ligando e fazendo sua parte para o planeta?  Você vai mesmo terminar de ler esse texto e tomar um banho menos demorado? Vocẽ jura que as questões ambientais não vão mais ser irrelevantes na sua vida? Se você respondeu essas perguntas positivamente (e com sinceridade) então o mundo vai começar a mudar.

Não sinta que suas atitudes positivas não são importantes, porque você sabe muito bem que SUA atitude HOJE, vai ajudar todo mundo, agora e no futuro.

Novamente, eu aqui, confusa

Um domingo tedioso até de mais. Cansada, desanimada e confusa. Principalmente confusa. Tentava (ou pelo menos, desejava) encontrar as respostas para os meus questionamentos.

Nesses momentos confusos em que você não sabe o que quer, todas as coisas que você já planejou, todos os sonhos e metas parecem abstratos e... sem significado nenhum. Dizem que você precisa saber o que você quer. Pelo que você quer lutar. Esse é o problema. Eu nem sei pelo que vale a pena lutar. Aquelas listas de final de ano já não fazem sentido nenhum. Cada plano, cada sonho se perdeu no ar.

Eu me perdi em pensamentos. Me perdi em meus pensamentos. Me perdi em mim mesma.

Os sonhos que as pessoas querem que a gente sonhe. Os nossos sonhos. Tudo se misturou em um furacão de perguntas. Eu quero isso pra mim? É a pergunta que não cala.

Podem me dar todas as armas, me ensinarem a lutar. Mas é preciso saber pelo que lutar. E isso ninguém, além de mim pode dizer.

As respostas ás vezes surgem aos montes, na nossa cara, e a gente não percebe. Dessa vez
eu percebi. Era aquilo. Eu sempre soube pelo que queria lutar. Sempre soube o que me fazia feliz.

No fundo, ainda não sei de nada, mas sei que vai valer a pena lutar, pelas coisas que amo.

Agora vem a outra parte difícil. Lutar.

O Medo de Ser nós Mesmos

Quantos anos passamos tentando ser algo, que na verdade está longe de ser o que realmente queremos? Existem tantos padrões na sociedade que quem nunca teve a vontade de ser magra, ser mais bonita, ou ser mais inteligênte? De ser "perfeita" de acordo com o que a sociedade impõe, do que nós impomos a nós mesmos?

Tentamos nós moldar a cada tipo de pessoa, aos gostos de cada pessoa: "Fulano de tal não gosta de gente quieta demais, não vai gostar de você!" Problema dela! Eu já passei demais por isso. Observava as pessoas e tentava ser como elas, do jeito delas, de acordo com os padrões que cada pessoa tinha. Nessa brincadeira, já ví muita menina (e menino também) começar a gosta de rock, porque alguém gostava.

Sabe? Isso tá errado, tá muito errado, eu admito.

Devemos mesmos viver fazendo nossos currículos psicologicos, para serem entregues aos nossos futuros "amigos" para que eles nós analisem e decidam se somos bons o suficiente para andar com os mesmos? Não, claro que não.

Na verdade é fácil falar, muito fácil, eu mesmo admito ser errado e ainda prático isso, tento me adaptar a alguém ou a algo para ser aceita (por isso que tenho vergonha de usar  creeper - vide esse post  e vide item 38 daqui -). Mas na verdade nem sempre é a opnião dos outros é vergonha, timidez que eu sinto, eu já entendi que as pessoas falam mesmo, mas é inevitavel ter vergonha de fazer/ser/usar alguma coisa por aquilo não ser "normal", por isso que isso ainda vive em mim, mas quer saber? Eu não preciso disso e nem quero isso pra minha vida, e quero mesmo que vocês me ajudem (e quero ajudar vocês) a nunca mais sermos reféns de nós mesmos, nunca mais nós trancar na jaula que é a opnião alheia (afinal, opnião alheia serve pra quê mesmo, se não for uma opnião construtiva?)  Eu já evolui bastante, e sou mais feliz por isso, tenho mais coragem de falar o que  penso, mas ainda não estou totalmente "curada".

Então sejam funkeiras, rockeiras, amem música clásica, se é disso que gostam, usem o que quiserem, não tenham vergonha de vocês mesmos e falem o que devem falar (cuidado pra não sair magoando os outros e falando o que não deve, ein?) E principalmente se cerquem de gente que goste de você assim: Do jeitinho (sem mudar nada) que vocẽ é.

"Não ser ninguém mas ser você mesmo, num mundo que está fazendo o máximo para fazer de você outra pessoa, é lutar a batalha mais dura que vocẽ terá. Nunca pare de lutar."

E. E. Cummings

Até a próxima!